Ilhas de Ananideua: um paraíso escondido

Na Região Metropolitana de Belém existe um espaço desconhecido da maior parte da população moradora dos municípios de Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides, Santa Izabel e outras cidades vizinhas: As Ilhas de Ananindeua.

 Banhada pelo Rio Maguary as 14 ilhas são habitadas por cerca de 500 famílias, que sobrevivem da pesca, do plantio, do artesanato e de outros meios de subsistência.

A aventura começa na BR 316 em Ananindeua e segue até o Porto do  Curuçambá. Lá, a equipe segue de barco até uma das comunidades que faz parte da região das ilhas: A comunidade de João Pilatos. A viagem dura em média 20 minutos pelas águas do rio, que, diga-se de passagem, a paisagem é de tirar o folego de tão linda.

Para o guia turístico Ceará, mas conhecido pelas ilhas como Ceará pé descalço, “existe falta de investimento nas ilhas por conta dos governos para que o turismo passe a ser a principal fonte de renda dos moradores”.

A comunidade de João Pilatos encanta pelas belezas de suas trilhas, riachos, e pontes de troncos de açaí, ambiente adequado para um excelente turismo ecológico. 

Para Lindomar de Souza, líder comunitário das Ilhas, a vida dos moradores tem sido difícil já que muitos viviam da retirada de madeiras, o que agora está proibido por conta de leis ambientais.

Em uma das ilhas visitadas a equipe encontrou o arcebispo de Belém Dom Alberto Taveira, em missão evangelizadora na comunidade de João Pilatos e ele contou como a Arquidiocese vem trabalhando para ajudar no desenvolvimento não só religioso, mas social nas regiões das ilhas de Belém e Ananindeua.

As 14 ilhas de Ananindeua foram contempladas com o Programa Luz Para Todos do Governo Federal em parceria com o governo municipal, o que garantiu energia elétrica para os moradores das ilhas. E Isso, segundo os moradores, trouxe mudanças significativas para o desenvolvimento do lugar.